A vida eu não sei muito bem oqe significa, mas eu sei que teem muitas pessoas qe não dão o valor devido para a sua própria vida!
As pessoas hgg em dia não estão nem aíi para a sua vida.
Têm pessoas qee vendem suas vidas por muito pouco.
As pessoas são muito imaturas, não pensam no dia de amanhã. Entram em caminhos sem volta, por exemplo; a vida do crime, drogas, violência, marginalidade...
Na escola toda semana tem uma modinha diferente, e tem uma modinha qe está custando a passar; a modinha dos bondes. Uma modinha idiota, perigosa e imatura!
Eu não sou uma pessoa muito matura, mas eu paro e penso antes de agir ou de falar alguma coisa! Porqee tudo tem hora e lugar!
À pessoas qe são tão imaturas a ponto de brigar por coisas idiotas como por exemplo; na maioria das escolas algumas garotas brigam poor causa de garotos, sendo qe à milhares deles espalhados pelo mundo!
Preste mais atenção na sua vida e não na dos outros enquanto vc perde tempo cuidando da vida dos outros a sua vida passa em branco!.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Imaturidade.
Vidaa.
A vida de ningueem é perfeita, mas sempre precisamos tentar melhorá-laa, as vezes uma atitude não pensada pode estragar tudo.
No tempo em qe estamos, muitas pessoas fazem as coisas só paraa estarem na moda, ficam competindo, pensam qee se tem uma coisa diferente, os outros também precisam ter.
Você não precisaa ser assim Andee como quiser, fale como quiser, escute o tipo de música como quiser, você não precisa fazer o qe os outros querem, tenha sua própria personalidade.
Cada um tem qee cuidar da sua própria vida, ninguém é obrigado a fazer as coisas qe os outros mandam, ou imitar bandas, ou artistas.
Não vá pela cabeça dos qee dizem ser seus amigos, porqee se eles forem realmente seus amigos vão gostar de você do jeito qee você é e não vão qerer qee vc mude poor eles.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Jorge Amado
Avô, mesmo que a gente morra, é melhor morrer de repetição na mão, brigando com o coronel, que morrer em cima da terra, debaixo de relho, sem reagir. Mesmo que seja pra morrer nós deve dividir essas terras, tomar elas para gente. Mesmo que seja um dia só que a gente tenha elas, paga a pena de morrer".
(Os Subterrâneos da Liberdade - Agonia da Noite)
Filho de João Amado de Faria e de D. Eulália Leal, Jorge Amado de Faria nasceu no dia 10 de agosto de 1912, na fazenda Auricídia, em Ferradas, distrito de Itabuna - Bahia. O casal teve mais três filhos: Jofre (1915), Joelson (1920) e James (1922).
Com apenas dez meses, vê seu pai ser ferido numa tocaia dentro de sua própria fazenda. No ano seguinte uma epidemia de varíola obriga a família a deixar a fazenda e se estabelecer em Ilhéus. Em 1917 a família muda-se para a Fazenda Taranga, em Itajuípe, onde seu pai volta à lida na lavoura de cacau.
Em 1918, já alfabetizado por sua mãe, Jorge retorna a Ilhéus e passa a freqüentar a escola de D. Guilhermina, professora que não hesitava usar a palmatória e impor outros castigos a seus alunos. No ano de 1922 cria um jornalzinho, "A Luneta", que é distribuído para vizinhos e parentes. Nessa época vai estudar em Salvador, em regime de internato, no Colégio Antonio Vieira, de padres jesuítas.
A bela redação que apresentou ao padre Luiz Gonzaga Cabral, com o título de "O Mar", lhe rende elogios e faz com que o religioso passe a lhe emprestar livros de autores portugueses e de outras partes do mundo. Dois anos depois, seu pai vai levá-lo até o colégio após as férias. Despedem-se e Jorge, ao invés de entrar nele, foge. Viaja por dois meses até chegar à casa de seu avô paterno, José Amado, em Itaporanga, no Sergipe. A pedido de seu pai, seu tio Álvaro o leva de volta para a fazenda em Itajuípe.
É matriculado no Ginásio Ipiranga, novamente como interno. Conhece Adonias Filho e dirige o jornal do grêmio da escola, "A Pátria". Pouco tempo depois funda "A Folha", que fazia oposição ao primeiro. No ano de 1927, passa para o regime de externato e vai morar num casarão no Pelourinho. Emprega-se como repórter policial no "Diário da Bahia". Pouco depois vai para o jornal "O Imparcial". Uma poesia de sua autoria, "Poema ou prosa", é publicada na revista "A Luva". Conhece o pai-de-santo Procópio, que o nomeará ogã (protetor), o primeiro de seus muitos títulos no candomblé.
Reúnem-se em torno do experimentado jornalista e poeta Pinheiro da Veiga os integrantes da Academia dos Rebeldes, grupo literário do qual, além de Jorge, faziam parte Clóvis Amorim, Guilherme Dias Gomes, João Cordeiro, Alves Ribeiro, Edison Carneiro, Aydano do Couto Ferraz, Emanuel Assemany, Sosígenes Costa e Walter da Silveira. A Academia fazia oposição ao grupo Arco & Flexa e pregava, no dizer de Jorge Amado, "uma arte moderna sem ser modernista". Os trabalhos de seus integrantes são publicados nas revistas "Meridiano" e "O Momento", ambas fundadas por eles.
Em 1929, começa a trabalhar em “O Jornal” onde publica, sob o pseudônimo de Y. Karl, a novela "Lenita", escrita em parceria com Dias da Costa e Edison Carneiro, que assinavam como Glauter Duval e Juan Pablo.
No ano seguinte transfere-se para o Rio de Janeiro para estudar. Conhece Vinicius de Moraes, Otávio de Faria e outros nomes importantes da literatura. "Lenita" é editada em livro por A. Coelho Branco Filho, do Rio de Janeiro.
Aprovado, entre os primeiros colocados, na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, em 1931, Jorge vê publicado pela Editora Schmidt seu primeiro romance, "O país do carnaval", com prefácio de Augusto Frederico Schmidt e tiragem de mil exemplares. O livro recebe elogios dos críticos e torna-se um sucesso de público.
No ano de 1932, muda-se para um apartamento em Ipanema com o poeta Raul Bopp. Conhece José Américo de Almeida, Amando Fontes, Rachel de Queiroz (através de quem se aproxima dos comunistas) e Gilberto Freyre. Sai a segunda edição de "O país do carnaval", desta vez com tiragem de dois mil exemplares. Aconselhado por Otávio de Faria e Gastão Cruls, desiste de publicar o romance "Rui Barbosa nº. 2"; para eles, o livro não passava de uma cópia de "O país do carnaval". Viaja para Pirangi, na Bahia; impressionado com a vida dos trabalhadores da região, começa a escrever "Cacau".
A Ariel Editora, do Rio, em 1933, publica "Cacau", com tiragem de dois mil exemplares e capa e ilustrações de Santa Rosa. O livro esgota-se em um mês; a segunda edição sai com três mil exemplares. Entre a primeira e a segunda edição de Cacau, Jorge tem acesso, através de José Américo de Almeida, aos originais de "Caetés", romance de Graciliano Ramos. Empolgado com o talento do escritor alagoano, viaja para Maceió só para conhecê-lo, iniciando uma amizade que duraria até a morte de Graciliano. Conhece também José Lins do Rego, Aurélio Buarque de Holanda e Jorge de Lima. Torna-se redatorchefe da revista "Rio Magazine". Casa-se em dezembro, em Estância, Sergipe, com Matilde Garcia Rosa. Juntos, eles lançam, pela Schmidt, o livro infantil Descoberta do mundo.
Em 1934, publica — também pela Ariel — o romance "Suor". Trabalha na Livraria José Olympio Editora, do Rio de janeiro, primeiro escrevendo releases e depois na parte editorial propriamente dita; tendo influenciado na publicação de "O conde e o passarinho", primeiro livro de Rubem Braga, e no lançamento de autores latino-americanos como o uruguaio Enrique Amorim, o equatoriano Jorge Icaza, o peruano Ciro Alegría e o venezuelano Rómulo Gallegos (de quem traduziu o romance "Dona Bárbara").
Nasce sua filha Eulália Dalila Amado, em 1935. Escreve em "A Manhã", jornal da Aliança Nacional Libertadora, pelo qual cobre a viagem do presidente Getúlio Vargas ao Uruguai e à Argentina. "Cacau" é publicado pela Editorial Claridad, de Buenos Aires. Neste mesmo ano "Cacau" e "Suor" seriam lançados em Moscou. Conclui o curso de Direito. Lança "Jubiabá" pela José Olympio Editora.
Sofre sua primeira prisão em 1936, por motivos políticos: acusado de participar do levante ocorrido em novembro do ano anterior em Natal — chamado de "Intentona Comunista” — é detido no Rio. Publica “Mar morto”, que recebe o Prêmio Graça Aranha, da Academia Brasileira de Letras.
No ano seguinte faz papel de pescador no filme “Itapuã”, de Ruy Santos, no qual também colabora com o argumento. Viaja pela América Latina e depois vai aos Estados Unidos. Enquanto está fora, sai no Brasil “Capitães da areia”. Quando chega a Belém, vindo do exterior, é avisado pelo escritor paraense Dalcídio Jurandir do golpe de Vargas. Foge para Manaus, mas lá é preso. Seus livros, considerados subversivos, são queimados em plena Salvador por determinação da Sexta Região Militar. Segundo as atas militares, foram queimados 1.694 exemplares de "O país do carnaval", "Cacau", "Suor", "Jubiabá", "Mar morto" e "Capitães da areia".
Liberto, em 1938, o escritor é mandado para o Rio. Muda-se para São Paulo, onde reside com Rubem Braga. Depois vai para a Bahia e em seguida, Sergipe; aqui imprime uma pequena edição do livro de poemas “A estrada do mar”, que distribui para os amigos. Estréia em dois consagrados idiomas literários do Ocidente: "Suor " sai em inglês pela pequena New America, de Nova York, e "Jubiabá" em francês pela prestigiosa Gallimard.
Retorna ao Rio no ano de 1939. Exerce intensa atividade política, em decorrência das torturas de presos e a desarticulação do Partido Comunista. Torna-se redator-chefe das revistas Dom Casmurro e Diretrizes. Inicia colaboração com a revista Vamos ler; que manterá até 1941. Compõe, com Dorival Caymmi e Carlos Lacerda, a serenata "Beijos pela noite". O escritor franco-argelino Albert Camus, futuro Nobel de Literatura (1957), escreve artigo no jornal Alger Républicain classificando "Jubiabá" de "magnífico e assombroso".
Diretrizes publica o primeiro capítulo de "ABC de Castro Alves", em 1940, e edita também, em forma de folhetim, a novela "Brandão entre o mar e o amor", iniciada por Jorge Amado e continuada por José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Aníbal Machado e Rachel de Queiroz. Trabalha no jornal Meio-Dia.
Decide escrever, em 1941, um livro sobre Luís Carlos Prestes, pensando numa possível campanha por sua anistia. Viaja para o Uruguai a fim de recolher material; também faz pesquisas sobre o tema na Argentina. Lança "ABC de Castro Alves", pela Livraria Martins Editora, de São Paulo.
Publica em Buenos Aires "A vida de Luís Carlos Prestes", em 1942. Embora editado em espanhol, o livro é vendido clandestinamente no Brasil. Volta ao país, mas é preso ao desembarcar em Porto Alegre. De lá é enviado para o Rio. Não permanece, porém, na então capital federal: a polícia decide despachá-lo para Salvador, onde fica confinado.
1943 marca sua volta às páginas de O Imparcial assinando a seção "Hora da guerra" e escrevendo pequenas histórias na coluna "José, o ingênuo", que reveza com o jornalista e escritor baiano Wilson Lins. Sai "Terras do sem fim", seu primeiro livro a ser vendido livremente após seis anos de censura.
Em 1944, a pedido de Bibi Ferreira escreve a peça "O amor de Castro Alves", mas a companhia teatral da atriz é desfeita antes da encenação. Lança "São Jorge dos Ilhéus". Desquita-se de Matilde.
Participa, em janeiro de 1945, na condição de chefe da delegação baiana, do I Congresso de Escritores, em São Paulo. O encontro termina com uma manifestação contra o Estado Novo. Jorge é preso por um breve período juntamente com Caio Prado Jr. O Barão de Itararé apresenta o romancista a Zélia Gattai na Boate Bambu, durante jantar em homenagem aos participantes do Congresso de Escritores. Passa a viver em São Paulo, onde chefia a redação do jornal Hoje, do Partido Comunista Brasileiro. Escreve também na Folha da Manhã. Torna-se secretário do Instituto Cultural Brasil-URSS, cujo diretor era Monteiro Lobato. Sai no Brasil "A vida de Luís Carlos Prestes", rebatizado de "O cavaleiro da esperança". Em julho, passa a viver com Zélia. No mesmo mês participa, ao lado do poeta chileno Pablo Neruda (que em 1971 ganharia o Nobel de Literatura), do comício de Luís Carlos Prestes no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Lança "Bahia de Todos os Santos". É eleito, com 15.315 votos, deputado federal pelo PCB. Publica o conto "História de carnaval" na revista O Cruzeiro. "Terras do sem fim" sai pela respeitada editora A. Knopf, de Nova York.
No ano seguinte assume o mandato na Assembléia Constituinte e passa a residir no Rio de Janeiro. Várias de suas emendas, como a da liberdade de culto religioso e a que dispõe sobre direitos autorais, são aprovadas. Lança "Seara vermelha", pela Martins e, pela Edições Horizonte, do Rio de Janeiro, "Homens e coisas do Partido Comunista". Entusiasmado com a leitura de "Jubiabá", chega à Bahia o fotógrafo e etnólogo francês Pierre Verger, que acabaria se radicando em Salvador e se tornando um dos amigos mais íntimos de Jorge Amado.
Publica, em 1947, pela Editora do Povo, do Rio de Janeiro, "O amor de Castro Alves". É um ano de vários acontecimentos na área do cinema para o escritor: a Atlântida compra os direitos de "Terras do sem fim"; ele escreve os diálogos do filme "O cavalo número 13", uma produção de Fernando de Barros e ainda o argumento de "Estrela da manhã", que seria dirigido por Mário Peixoto, encarregado também do roteiro (o filme acabou sendo feito, mas não por Peixoto). Nasce, no Rio de Janeiro, o filho João Jorge.
Com o cancelamento, em janeiro de 1948, do registro do Partido Comunista, o mandato de Jorge Amado é cassado. Sem assento na Câmara Federal e tendo seus livros considerados como "material subversivo", o escritor, ainda no mês de janeiro, parte sozinho em exílio voluntário para Paris. Em fevereiro, sua casa no Rio é invadida por agentes federais, que apreendem livros, fotos e documentos. Logo após o episódio, Zélia e o filho partem para Gênova, Itália, onde Jorge os apanha, levando-os a residir com ele em Paris. É nesta ocasião que o escritor trava amizade com Jean-Paul Sartre, Picasso e outros expoentes da literatura e da arte mundial. Na Polônia, participa do Congresso Mundial de Escritores e Artistas pela Paz. Com o título de "Terras violentas", estréia no Rio a adaptação da Atlântida do romance "Terras do sem fim". Para comemorar o primeiro aniversário do filho, escreve a história "O gato Malhado e a andorinha Sinhá". Viaja pela Europa e União Soviética.
Em 1949, dirigindo-se para a Tchecoslováquia, onde participaria de um congresso de escritores, sofre um acidente de avião na cidade de Frankfurt, Alemanha; escapa ileso. Morre no Rio, "de repente", conforme conta o escritor, sua filha Eulália.
Por motivos políticos, em 1950, o governo francês expulsa Jorge Amado e sua família do país. O escritor, Zélia e João Jorge passam a residir em Dobris, Tchecoslováquia, no castelo da União dos Escritores. Realiza viagens políticas pela Europa Central e União Soviética. Escreve "O mundo da paz", livro sobre os países socialistas.
No ano seguinte escreve o romance tripartido "Os subterrâneos da liberdade" (Os ásperos tempos, Agonia da noite e A luz no túnel). Sai no Brasil, pela Editorial Vitória, do Rio, o livro "O mundo da paz" pelo qual Jorge Amado seria processado e enquadrado na lei de segurança. Nasce em Praga sua filha Paloma. Recebe, em Moscou, o Prêmio Internacional Stalin.
Vai à China e à Mongólia, em 1952. Volta ao Brasil com a família fixando residência no apartamento de seu pai, no Rio de Janeiro. Responde ao processo por "O mundo da paz". O juiz responsável pelo caso arquiva o processo, dizendo que o livro "é sectário e não subversivo". Com a aprovação, nos Estados Unidos, da lei anticomunista, o escritor é proibido de entrar naquele país; seus livros também são vetados por lá.
Viaja à Europa, Argentina e Chile, em 1953. Na última etapa do giro, é informado sobre a doença de Graciliano Ramos. Volta ao Brasil para rever o amigo, que acabaria morrendo em seguida. Jorge Amado faz então o discurso de despedida à beira do túmulo de Graciliano, a quem substitui na presidência da Associação Brasileira de Escritores. Dirige a coleção "Romances do povo", da Editorial Vitória; acabará fazendo este trabalho até 1956. Sai a quinta edição de "O mundo da paz"; o escritor proíbe reedições da obra, por acreditar que o livro "trazia uma visão desatualizada da realidade dos países socialistas".
O romance "Os subterrâneos da liberdade" é lançado em três volumes, em 1954. A trilogia provoca uma dura reação dos trotskistas brasileiros, gerando polêmica com o jornalista Hermínio Sacchetta (o "Abelardo Saquilá" do romance). Sai em Portugal, pela Editorial Avante, um folheto de seis páginas assinado por Jorge Amado e Pablo Neruda, cujo objetivo era contribuir para a libertação do líder comunista Álvaro Cunhal e marcar posição contra o salazarismo.
De janeiro a março de 1955, permanece em Viena. Em dezembro faz rápida viagem à Bahia.
É lançada, pela Ricordi brasileira, em 1956, a partitura de "Não te digo adeus", com letra de Jorge Amado e música do músico e maestro amazonense Cláudio Santoro. Assume no Rio a chefia de redação do quinzenário Para-todos, ao lado do irmão James, de Oscar Niemeyer e Moacir Werneck de Castro, dentre outros. Sai do Partido Comunista, segundo explica, "porque queria voltar a escrever". Jorge Amado diz que sabia desde 1954 das atrocidades de Stalin, denunciadas publicamente neste ano no XX Congresso do PCUS. "Mas na realidade deixei de militar politicamente porque esse engajamento estava me impedindo de ser escritor", afirma.
Viaja ao Oriente ao lado de Zélia, Pablo e Matilde Neruda, em 1957. "Terras do sem fim" é lançado em quadrinhos. Carlo Ponti, cineasta italiano, compra os direitos de "Mar morto"; mas o filme não chega a ser realizado. Conhece a mãe-de-santo Menininha do Gantois, a quem ficaria ligado até a morte dela, ocorrida em agosto de 1986.
Na tranqüilidade de Petrópolis, em 1958, escreve "Gabriela, cravo e canela". O livro, publicado em agosto, esgota 20 mil exemplares em apenas duas semanas; até dezembro venderia mais de 50 mil exemplares. Sai o disco "Canto de amor à Bahia e quatro acalantos de Gabriela, cravo e canela", trazendo leituras de Jorge Amado e música de Dorival Caymmi.
No ano seguinte, "Gabriela" coleciona prêmios: Machado de Assis, do Instituto Nacional do Livro; Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro e Luiza Cláudio de Souza, do Pen Club, são alguns deles. O romance ultrapassa a casa dos 100 mil exemplares vendidos. Recebe em Salvador, do Axé Opô Afonjá, um dos mais altos títulos do candomblé, o de obá orolu (também receberam tal distinção o compositor Dorival Caymmi e o artista plástico Carybé). "Obá, no sentido primitivo, é um dos doze ministros de Xangô", explica Jorge Amado. Funda a Academia de Letras de Ilhéus. Lança na revista Senhor, do Rio de Janeiro, a novela "A morte e a morte de Quincas Berro Dágua"; a idéia inicial era que este texto, de 98 páginas datilografadas e escrito em dois dias, integrasse o romance "Os pastores da noite". Naquela mesma publicação sairia o conto "De como o mulato Porciúncula descarregou o seu defunto".
Na condição de vice-presidente da União Brasileira de Escritores, Jorge Amado promove, com o então presidente Peregrino Jr., o Festival do Escritor Brasileiro num shopping center de Copacabana, em 1960. A data do evento, 25 de julho; acabaria sendo consagrada, por decreto governamental, como "Dia do Escritor". Ciceroneia o casal Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir em sua estada no Brasil.
Por unanimidade, é eleito, no dia 6 de abril de 1961, em primeiro escrutínio, para a cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras, que pertencia a Otávio Mangabeira. No mesmo mês estréia na Tv Tupi do Rio de Janeiro a adaptação de "Gabriela" feita por Antônio Bulhões de Carvalho e com direção de Maurício Sherman; no papeltítulo da novela está Janete Vollu de Carvalho e no de Nacib, Renato Consorte. A Metro Goldwin Mayer compra os direitos de adaptação para o cinema de "Gabriela". Com o dinheiro, Jorge adquire um terreno em Rio Vermelho, então na periferia de Salvador, e começa a construir lá uma casa. Anos depois, o escritor recompraria do estúdio americano os direitos do romance. Ele assegura que não se lembra mais de nenhum dos valores negociados com a Metro. A posse na ABL acontece no dia 17 de julho; lá Jorge Amado é recepcionado por Raimundo Magalhães Jr. Saí "Os velhos marinheiros", livro que comporta as novelas "A morte e a morte de Quincas Berro Dáguá" e "A completa verdade sobre as discutidas aventuras do comandante Vasco Moscoso de Aragão, capitão de longo curso". É eleito membro do Conselho da Presidência do Pen Club do Brasil. O presidente Juscelino Kubitschek convida-o para ser embaixador do Brasil na República Árabe Unida; o escritor recusa o convite. Homenagens no Rio, na Bahia e em outros estados por seus 30 anos de atividade literária; sua editora, a Martins, lança um livro alusivo à data. A revista francesa Les Temps Modernes publica a tradução de "A morte e a morte de Quincas Berro Dágua".
Seu pai morre no Rio de Janeiro, aos 81 anos de idade, em 1962. Cria a Proa Filmes, companhia de cinema cujo primeiro e único trabalho é a adaptação de "Seara vermelha", com direção de Alberto D'Avessa e estrelada por Marilda Alves; o filme estrearia no ano seguinte. Saí, pela gráfica O Cruzeiro, o romance policial "O Mistério dos MMM", escrito por Jorge Amado, Viriato Corrêa, Dinah Silveira de Queiroz, Lúcio Cardoso, Herberto Sales, José Condé, Guimarães Rosa, Antonio Callado, Orígenes Lessa e Rachel de Queiroz. Viagem a Havana, a convite da União dos Escritores Cubanos.
"O cavaleiro da esperança" é apreendido pela polícia, em 1963. Instalase na casa do bairro de Rio Vermelho (à Rua Alagoinhas, 33), onde reside até falecer.
Lança "Os pastores da noite", em 1964.
No ano seguinte publica o conto "As mortes e o triunfo de Rosalinda" na antologia "Os dez mandamentos", da editora Civilização Brasileira, do Rio de Janeiro. Graças à intervenção de Guilherme Figueiredo, então adido cultural do Brasil na França, Jorge Amado e sua família recebem autorização para poder entrar de novo naquele país. A Warner Brothers adquire os direitos de filmagem de "A completa verdade sobre as discutidas aventuras do comandante Vasco Moscoso de Aragão, capitão de longo curso".
Mais de mil pessoas comparecem à primeira sessão de autógrafos de Jorge Amado em Portugal, em 1966, na Sociedade Nacional de Belas Artes. O escritor chega aos mil autógrafos no lançamento de "Dona Flor e seus dois maridos" na livraria Civilização Brasileira, em Salvador. O romance sai com tiragem de 75 mil exemplares. Uma segunda sessão de autógrafos é marcada na capital baiana para atender aos leitores que ficaram de fora da primeira.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Tecla SAP
Com o slogan "vc sabe com qeem tá falando?", o Catapapo (www.catapapo.com.br) surgiu como alternativa brasileira ao chatRoulette, qee, ainda dominado por gringos, não é lá muito útil para quem não fala inglês. O site já teve meio milhão de visitantes.
domingo, 19 de setembro de 2010
Luz, web, ação!
Conversar conversar com estranhos pela webcam é a nova mania dos internautas
Lembra-se do conselho da sua mãe "nunca converse com estranhos" ? O adolescente russo Andrey Ternovskiy desobedeceu. Ele é o criador do chatRoulette (www.chatroulette.com), site que coloca dois desconhecidos em contato via webcam. É só entrar no site e ver quem aparece lá para falar com você.Em quase seis meses de funcionamento, o chatroulette já até criou sua própria gíria - se você for "nexted"., significa qe o cara que tá falando com você apertou o "next". Ou seja, não o achou lá muito interessante ou bonito.
Autor; Revista mundo estranho.
sábado, 18 de setembro de 2010
Cumplicidade!
Oqe posso falar sobre cumplicidade?!?
Cumplicidade entre duas amigas; amigos (as) é uma das coisas qe ficam para sempre...
...Segredos, intimidades, idiotices, brincadeiras, lições de vida são compartilhadaas em questão de segundoos!
Ser amigo é ser aquela pessoa qe da paara contaar nas horas boas e ruins!
Autora; Carool Rooha '-'
Mentiraas!
Ai qem dera uma feliz mentira
qe fosse uma verdade pra mim!
J.Dantas
Tu julgas qe eu não sei qe tu me mentes
Quando o teu doce olhar poesia no meu?
Pois julgas qe eu não sei o qe tu sentes?
Qual a imagem qe alberga o peito teu?
Ai, se o sei, meu amor! Eu bem distingo
O bom sonho da feroz realidade...
Nâo palpita d'amor um coração
Qe anda vogando em ondas de saudade!
Embora mintas bem, não te acredito;
Perpassa nos teus olhos desleais
O gelo do teu peito de granito...
Mas finjo-meenganada, meu encanto,
Qe um engano feliz vale bem mais
Qe um desengano qe nos custa tanto!
Autora; Florbela Espanca
Construção.
Um grito pula no ar como um foguete.
Vem da paisagem de barro úmido, caliça e andaimes hirtos.
O sol cai sobre as coisas em placa fervendo.
O sorveteiro corta a rua.
E o vento brinca nos bigodes do construtor.
Autor; Carlos Drummond de Andrade.
Geração MSN;
Jovens e crianças driblam a timidez em longas conversas no messenger, em qee chegam a reunir dezenas de amigos virtuais.
Pode parecer precocer,mas hg aulas básicas de informática começam no chamado jardim 1, freqüêntado por criançasde quatro a cinco anos. Coisas da era da internet. Na escola os computadores podem até ter fins pedagócicos, mas em ksa e nos milhares de lan houses do país são uma extensão da vida social das crianças e adolescentes, para não dizer, em aguns casos, o único caminho para arrumar amigos, diante de uma implacável timidez. Entre games, blogs, orkuts,o favorito da molecada são os serviços de mensagem instantânea, o messenger,também conhecido pela sua abreviação MSN.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Amizade.
Amo-te tanto,meu amor...não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim,de um calmo amor prestante
E te amo além,presente na saudade
Amo-te enfim com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho,simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtudes
Com um desejo maciço e permanente.
E de ter amar assim,muitoe amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Autor; Vinícius de Morais
Alegria
Alegria estar a seu lado. Curtir cada momento,
Com toda a força
Do meu pensamento.
Buscar a sua imagem,
No fundo do meu coração.
Fazer a intensa viagem
Da loucura da paixão.
Alegria é acordar do seu lado
E ver que não é um sonho.
Hoje faz parte do passado
Aquele cara tristonho.
Alegria é viver contigo,
Ser teu amor, seu amigo.
Dividir com você tudo,
Minha vida, meu mundo.
Alegria é saber
Que por você é a poesia
E ao lê-las, seu sorriso...
Pronto! Ganhei o meu dia!
Você, tudo o que eu preciso,
Minha eterna alegria...
Autor; Edson Satler
Soneto de Maior Amor
Soneto de Maior Amor
Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal aventurada.
Louco amor meu, que quando toda, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
Autor; Vinícius de Moraes
Bom mesmo é ir...
Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar
a vida com paixão, perder
com classe e vencer com ousadia,
pois o triunfo pertence a quem se atreve...
A vida é muita para ser
insignificante.
Charles Chaplin
Solidão.
Imensas noites de inverno,
com frias montanhas mudas,
e o mar negro, mais etreno,
mais terrível, mais prfundo.
Este rugido das águas
é uma tristeza sem forma:
sobe rochas, desce fráguas,
vem para o mundo e retorna...
E a névoa desmanhcha os astros,
e o vento gira as areias:
nem pelo chão ficam rastros
nem, elo silêncio, estrelas.
Autora; Cecília Meireles.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Procura-se
Procuram-se os milhares de desocuados qee ligam para o teledenuncia com informações falsas sobre o padeiro sobre o juiz Nicolau dos Santos Neto, obstruindo o trabalho da policia federal com uma atitude de burra e gratuita.
Procuram-se os milhares de jovens qee têm tentado resolver suas frustrações na base da violência, formando gangues qee surram até a morte outros jovens em saídas de boates ou de estádios de futebol.
Procuram-se os enseguros e incopetentes qee, em vez de admitirem suas fragilidades, típicas de qualqer humano, tornanam-se arrogantes e impedem o mundo de avançar, e ainda coloocam em risco a vida dos outros, como o presidente russoqe demorou para aceitar ajuda internacional dos resgates dos tripulantes do submarinio krush. O arrogante acoberta a própria mediocridade.
Procuram-se todos os apresentadores que humilham as pessoas pessoas para conseguir audiência.
Procuram-se aqueles qe condenam a grosseria na televisão mas são estúidos com os amigos, condenam a corrupçãomas subornam policiais, condenam o caos no trânsito mas estacionam em local proibido, condenam o qe é coletivo mais não ajudam o individual.
Procuram-se queem manda carta anônima, queem falsifica remédio, quem axa legítmo jogar torta na cara daos outros, quem propaaga preconceitos, os falsos gurus, os invejosos, os qe desviam verba qee é para educação e saúde, os pedófilos qe invadiram e internet, os racistas, os puxa-sacos e todos os lalaus do país.
Trancafiem.
A recompensa é qee poderemos enxergar melhor todas as pessoas bacanas, honestas e batalhadoras que estão aí, mas qe a gente quase já não consegue distinguir no meio da multidão.
Autor; Desconhecido.
O jogo!
No jogo da vidaa tudo passa tudo acontecc, os dias vêem e vão sem qee percebemos!
Noo jogo da vidaa nós//pesooas somos as peças mais sensiveis e mais usadas de maneiras sórdidas; somos manipulados totalmente, pelas pessoas qe mais amamos e confiamos!
A vida vive nos pregando peças!
Têem pessoas qee são tão ingênuas a ponto de ser enganadas de maneira ntoo fácil e não vêem qe isso machuca! Somos pessos e não briquedos!
Oqee eu mais quero!
Eu quero uma calça nova, um casaco legal, um tênis da moda!
Não eu não quero nada disso, eu quero apenas alguém qee me ame do jeito qe eu sou com meus defeitos, minhas qualidadees, e minha maniaas...
Será qee algum dia eu vou encontrar alguém assim?!
Caindo na realidade isso é apenas um sonho idiota qe pelo jeito nunca vai se realizar! Até hgg eu não entendo como eu consigo me apegar rápido de mais pelas pessoas erradas! Será qee algum dia os meus sapos vão virar principes?!
Tristeza.
Todos teem seua momentos de tristeza, eu principalmente, mais temos qe pensar pelo lado positivo, NO FINAL TUDO VAI DAR CERTO!
Quando brigamos com alguém qee gostamos muitoo parecc qe perdemos o sono, o chão,ficamos sem vontade de fazer nada...
Quando estamos tristes ou magoados tudo perde o sabor, o cheiro, e o calor!
Autora; Carool Rocha.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
A paz social.
Está provado que a violência só gera violência. A rua serve para a criança como uma escola preparatória. do menino marginal, esculpa-se o adulto marginal, talhado diariamente por uma sociedade violenta que lhe nega condições básicas de vida.
Por tráz de um garotoo abandonado existe um adulto abandonada. E ogaroto abandonado de hg é o adulto abandonado de amanhã. É um círculo vicioso, onde todos são, em menor ou maior escala, vítimas. São vítimas de uma sociedade qee não consegue garantir um minimo de paz social.
Paz social significa poder andar na rua sem ser encomodados por pivetes. Isso porqe num pais civilizado não existe pivete. Existem crianças desenvolvendo suas potencialidades. Paz é não ter medo de seqüestradores. Nunca desejar comprar uma arma para se defender ou querer se refugiar em Miami. É não considerar normal a idéia de qee o extermínio de crianças ou de adultos garanta a segurança.
Entender a infância marginal significa entender por qe um menino vai para a rua e não á escola. Esta é, em essência, a diferença entre o garotoo qee está dentro do carroo, de vidros fechados, e aquelee qe se aproxima do carro para vender chiclete ou pedir esmola, E esta é a diferença entre um pís desenvolvido e um país de terceiro mundo.
É também entender a história do Brazil, marcada por um descaso das elites em relação aos menos privilegiados. Esse descaso é simbolizado por uma frase que fez muito sucesso na politica brasileira:
CASO SOCIAL É DE POLÍCIA.
A frase surgiu como uma justificativa para o tratamento dado ao trabalhador no começo do século. Em outras palavraas,é a msma postura que as pessoas assumem hg em relação à infância carente e aos meninos de rua.
Autor; Gilberto Dimenstein -O cidadão de papel- a infância; a adolescencia.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Pessoas qee fingem ser suas amigas sóo para ser populares, ganhar vantagens e etc...
Mais ja teem pessoas qee são legais, amigaas, e etc.